As Mulheres de hoje e do século XIX

 

O Cortiço de Aluízio de Azevedo descreve sobre perspectiva naturalista, cada detalhe do cotidiano de uma mulher. O autor acaba pondo em discussão a realidade de tantas mulheres, e depois de um estudo mais profundo do texto, percebe-se como o próprio narrador manipula as personagens e dão a elas características que as menosprezem como pessoas.

O simples fato de a mulher mandar nela mesma é um impulso para uma série de discussões indiretas no livro. Aluísio, que acaba dando a característica geral de que todo mundo que se envolve com a pobreza do cortiço se estraga, então, não seria o autor querendo criticar, com sua visão machista, as mulheres pobres que em geral nessa época ditavam suas próprias regras?

Será que mudamos mesmo?

Muitas mulheres continuam sendo classificadas por sua opção sexual e por seu trabalho; a liberdade do próprio corpo não é concedida totalmente, como no caso do aborto. Mas o irônico é que as pessoas têm como cultura que devemos respeitar o próximo e ainda sim as mulheres continuam sendo submissas ao homem e ao mesmo tempo devem lutar pela liberdade, mas quando querem mandar nelas mesmas e quando querem ditar as próprias regras e exaltar um grito de independência, são abafadas pela cultura superficial do povo.

Qual era o problema da mulher ser livre? Mandar no próprio corpo? Decidir quando e com quem gostaria de fazer qualquer coisa? O machismo.

O machismo do qual tanto a mulher quanto o homem são vitimas. O homem na nossa cultura se vê obrigada a se impor, e a mulher ainda relativamente fraca e com falta de apoio da população acaba sendo utensílio para o homem brilhar e se sentir aceito pela sociedade.

Nossa atualidade é tão diferente assim do Cortiço?

 

Para responder a essas perguntas entre nos seguintes links:

As mulheres do século XIX pelo O Cortiço

As mulheres atuais e suas discussões