Paralelo com a realidade
O livro Capitães da Areia retrata temas da realidade e que ainda permanecem atuais, como o abandono de menores e a criminalização de crianças que está cada vez mais freqüente em tantas cidades do Brasil.
Um exemplo disto é o ocorrido no dia 28/abr/2011 em Minas Gerais. Uma mãe, que alega ter deixado os filhos sob cuidado do tio, deixou as crianças de 9 e 13 anos em situação de abandono, sem condições de moradia, higiene e alimentação.
Um dia antes a isto, a Policia Militar apreendeu um menor de idade com pedras de crack e uma arma de fogo.
No ano de 2009, Rio de Janeiro, as igrejas batistas da região se levantaram para ajudar principalmente crianças a sair do mundo das drogas e da criminalidade, por meio da evangelização, atividades de músicas, entre outros.
Os trabalhos são desenvolvidos pelo Projeto Esperança, idealizado pelo pastor Fabio Borges de Moura, da Igreja Batista Nova América.
Na obra de Jorge Amado, o desejo, como do Pastor do Rio de Janeiro, de ajudar as crianças mais necessitadas é fortemente mostrado através do Padre José Pedro no trecho “Porém seu grande desejo era catequizar as crianças abandonadas da cidade, os meninos que, sem pai e sem mãe, viviam do roubo, em meio a todos os vícios. O padre José Pedro queria levar aqueles corações todos a Deus”, capítulo AS LUZES DO CARROSEL, p. 74.
No estado do Tocantins, no dia 25/abr/2011, a Polícia Civil apreendeu dois menores que estavam sendo indicados como autores de uma série de furtos em residências que vinham ocorrendo. Ao cumprirem o Mandado de Busca e Apreensão, os agentes encontraram uma criança de 11 anos abandonada na casa onde um dos adolescentes morava.
Este fato também é claramente mostrado no livro. Os Capitães da Areia são, assim como esses menores do Tocantins, retratados como “o grupo de meninos assaltantes e ladrões que infestam nossa urbe”, capítulo CRIANÇAS LADRONAS, p. 11.
Fontes:
https://www.jornalstylo.com.br/noticia.php?l=6b4af28d6b38888ae13b1fcc41844e3e